Mariana Campos (WRI México), apresentando o projeto TUC durante o evento Novos Modelos de Governança para Ação Climática na América Latina. © WRI Mexico
Representantes das alianças de León e Naucalpan, no México, e Teresina e Recife, no Brasil, apresentaram no dia 30 de agosto os avanços dos Laboratórios Urbanos, iniciativa que reúne autoridades, organizações e acadêmicos nos processos de tomada de decisão dos bairros, e que é implementado em cinco cidades da região como parte do projeto Alianças para Transformação Urbana (TUC), financiado pela iniciativa IKI Alliance Mexico.
O painel “Novos modelos de governança para ação climática na América Latina”, parte da Cúpula Internacional do Habitat para a América Latina e o Caribe que aconteceu nesta cidade, contou com a presença de Isabella de Roldão, vice-prefeita de Recife; Óscar Zarate, assessor da prefeita de Naucalpan de Juárez; Margarita Eugenia Méndez Torres, vice-presidente de Meio Ambiente da Câmara de Comércio, Serviços e Turismo (CANACO) de León; Marcia Regina de Alencar, coordenadora da Cooperativa Coopcata de Teresina, e como moderadora Mariana Campos, gerente de desenvolvimento urbano do World Resources Institute México (WRI México).
No painel, os participantes compartilharam suas experiências de colaboração com atores-chave de diferentes setores, com o objetivo de implementar soluções climáticas colaborativas e acordadas em nível local. Os participantes relataram que os modelos de governança apoiados pelo projeto TUC estão funcionando há mais de um ano e fornecem um exemplo dos desafios e benefícios de uma colaboração intersetorial estreita para transformar as cidades rumo à descarbonização. Também compartilharam experiências e lições aprendidas com a sociedade pública, privada e civil em quatro cidades latino-americanas, fornecendo evidências e inspiração sobre como as alianças podem impulsionar uma agenda que resulte em cidades mais sustentáveis e equitativas.
A Cúpula Internacional do Habitat para a América Latina e o Caribe (CIHALC) reuniu especialistas, acadêmicos, o setor público e partes interessadas da região para facilitar o diálogo e a colaboração em torno de soluções de habitat. Esta edição focou nos desafios da convivência e em novas alianças para um habitat compartilhado. A CIHALC tinha como objetivo chegar a um reconhecimento profundo das particularidades da América Latina, considerando tanto seus pontos fortes quanto os problemas e diversidades inerentes a seu habitat, territórios e comunidades. A intenção é alcançar, promover e consolidar a formulação de “Novas Agendas Compartilhadas” que possam ser efetivamente executadas na Região Latino-Americana e Caribenha.