Um cidadão idoso que ama a natureza em Calcutá, na Índia, usa pneus e contêineres descartados para criar um museu de árvores. © TUC / Manna
A necessidade cada vez maior de transformação para enfrentar as mudanças climáticas e os desafios relacionados tornam urgente uma mudança de mentalidades que impulsionam processos ambientalmente insustentáveis e socialmente injustos para mentalidades que permitam transformações para a sustentabilidade urbana. No entanto, nem sempre é claro em que consistem essas mentalidades, se e como podem ser alteradas e sob que condições. Entendimentos fragmentados do conceito de mentalidade e análises empíricas limitadas fora da Europa e da América do Norte têm dificultado o progresso nesta área. Para abordar essas lacunas, propomos uma nova abordagem conceitual e analítica para identificar mentalidades. A abordagem é aplicada a dados de pesquisa coletados de mais de 150 membros dos Laboratórios Urbanos na Argentina, Brasil e México. Através da análise de clusters, são identificadas três personas distintas: o Ativista Cético, o Tecnocrata Otimista e o Espectador com Sentimentos Mistos. Os resultados oferecem insights valiosos sobre as emoções, crenças, valores, percepções, atitudes e visões de mundo que influenciam o comportamento dos diversos atores na governança climática urbana. O artigo contribui para uma melhor compreensão da dimensão humana das mudanças climáticas e suas interligações com os objetivos de desenvolvimento urbano. Também propõe estratégias de inovação social para desencadear mudanças de mentalidade, promover a ação climática e acelerar as transformações para a sustentabilidade urbana.
A publicação completa está disponível em inglês.